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Novo medicamento para DMRI exsudativa é reprovado

Publicado em 16 de maio de 2017.

Os resultados do estudo clínico do Fovista, uma promissora droga para o tratamento da forma exsudativa da degeneração macular relacionada à idade (DMRI), foram divulgados recentemente.

O pegpleranibe (Fovista) inibe o PDGF (fator de crescimento derivado de plaquetas), uma molécula importante para a manutenção dos vasos sanguíneos anômalos que crescem sob a retina e são responsáveis pela perda visual grave na DMRI exsudativa. Esses vasos anômalos não são destruídos pelas drogas anti-VEGF (Lucentis e Eylia) que atualmente são a primeira escolha no tratamento da DMRI exsudativa. Esperava-se que a inibição adicional do PDGF destruísse esses vasos sanguíneos anômalos maduros, proporcionando melhora visual adicional em pacientes com DMRI exsudativa tratados com anti-VEGF.

Embora os resultados preliminares da eficácia do Fovista sugerissem que seu uso fosse melhorar ainda mais a visão de pacientes tratados com Lucentis, o estudo clínico que incluiu 1.248 pacientes revelou que a adição do Fovista ao Lucentis não trouxe melhora visual adicional em relação apenas ao uso do Lucentis após 1 ano de acompanhamento. Esses resultados foram tão desapontadores que o Fovista não será lançado no mercado, ao menos por enquanto.

Ainda há outros estudos em andamento com o Fovista, testando sua associação com outras drogas (Eylia e Avastin). Se a adição do Fovista a essas drogas também não proorcionar melhora visual adicional, espera-se que, ao menos, permita que o tratamento seja feito com menor número de injeções intravítreas.

Prof. Dr. Francisco Max Damico

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