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Novas drogas deverão aprimorar o tratamento da degeneração macular (DMRI)

Publicado em 20 de janeiro de 2016.

As pesquisas com novas drogas para o tratamento da degeneração macular relacionada à idade (DMRI) exsudativa vêm trazendo resultados muito animadores. Nos últimos meses, foram divulgados os resultados de segurança de 2 novas drogas: o pegpleranibe (Fovista) e o brolucizumabe (ainda sem nome comercial). Esses estudos também forneceram indícios de que ambas as drogas são, no mínimo, tão eficazes quanto os melhores tratamentos disponíveis atualmente.

pegpleranibe (Fovista) deverá ser a primeira droga disponível comercialmente a inibir o PDGF (fator de crescimento derivado de plaquetas). O PDGF é uma molécula importante para a manutenção dos vasos sanguíneos já maduros que crescem sob a retina e que não são afetados pelas drogas atuais. A inibição do PDGF deverá permitir destruir esses vasos sanguíneos. Dessa forma, espera-se que a associação do peglpleranibe (Fovista) com as drogas usadas atualmente no tratamento da DMRI exsudativa permita destruir os vasos já existentes e impedir a formação de novos vasos.

O brolucizumabe também é um inibidor do VEGF (fator de crescimento do endotélio vascular) e tem ação semelhante aos anti-VEGFs atuais (Lucentis, Eylia e Avastin). No entanto, por ser uma molécula menor do que as anteriores, espera-se que penetre mais na retina, aja mais rapidamente e traga menos riscos à saúde geral. Do ponto de vista prático, os estudos iniciais sugerem que as aplicações poderão ser realizadas a cada 3 meses ao invés de mensalmente.

Estas duas drogas são as mais próximas de serem liberadas para uso comercial. No final de 2016 já deverão ser divulgados alguns resultados de eficácia em pacientes com DMRI exsudativa e dentro de 2 a 3 anos os medicamentos já poderão estar à disposição dos especialistas em retina. 

Prof. Dr. Francisco Max Damico

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